Descubra os 10 melhores filmes de François Truffaut, um dos grandes nomes da Nouvelle Vague e referência do cinema francês autoral.
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François Truffaut é um dos nomes mais influentes da história do cinema francês e uma figura central do movimento conhecido como Nouvelle Vague. Com um estilo marcante, que une sensibilidade, crítica social e paixão pelo cinema, Truffaut dirigiu obras que se tornaram clássicos absolutos e que ainda hoje inspiram cineastas no mundo todo. Para quem deseja conhecer ou revisitar sua filmografia, reunimos aqui os 10 melhores filmes de François Truffaut, fundamentais para entender seu legado e sua visão artística.
Nesta lista, você encontrará desde seu aclamado filme de estreia Os Incompreendidos até títulos emblemáticos como A Noiva Estava de Preto e O Último Metrô. Cada obra revela um pouco da alma do diretor, sua relação intensa com os personagens e sua habilidade de transformar histórias simples em experiências cinematográficas profundas. Explore os filmes que tornaram Truffaut um verdadeiro mestre da Nouvelle Vague e descubra por que seu nome é sinônimo de cinema de autor.
A História de Adèle H. (1975): Isabelle Adjani brilha na biografia da filha de Victor Hugo, que entrou em colapso nervoso após ter sido rejeitada no amor.A Noite Americana (1973): vencedor de melhor filme estrangeiro daquele ano, traz uma discussão sobre o processo de produção de um filme. A personagem feminina mais uma vez é parte crucial da narrativa.A Sereia do Mississipi (1969): as desventuras do amor novamente voltam a permear os personagens dos filmes de Truffaut. Neste, Louis Mahé se vê arrebatado de amor por Julie Roussel, mas a co-existência do amor e da paz torna-se impossível.As Duas Inglesas e o Amor (1971): um filme de transição na obra do mestre, onde ele recicla temas já tratados, como o triângulo amoroso e o amor não correspondido. As três paixões de Truffaut estão presentes nesse filme: as mulheres, a vida e arte.Atire no Pianista (1960): segundo filme do cineasta, foi inspirado nos filmes B e tem uma narrativa não linear, com uma característica bastante marcante nos filmes do Truffaut: a junção de vários gêneros, diálogos versáteis e personagens incomuns.Beijos Proibidos (1968): faz parte da série Antoine Doinel, alter-ego do próprio Truffaut. Aqui, Doinel é afastado do exército, procura empregos e sai de todos com a mesma velocidade, apaixona-se constantemente, enquanto tenta se ajustar à idade adulta. As confusões do jovem são tratas de forma leve e delicada, com passagens cheias de lirismo.Fahrenheit 451 (1966): esse foi o único filme de Truffaut falado em inglês e mostra um mundo onde os livros são proibido, ideia que por si só já seria assustadora.Jules e Jim – Uma Mulher para Dois (1962): o triângulo amoroso imaginado por Truffaut traz Jeanne Moreau como a instável emocionalmente Catherine. Ela era a base da felicidade e da tristeza de Jules e Jim.O Quarto Verde (1978): um homem obcecado por amigos que já morreram. A morte torna-se o principal tema deste que seria o último filme em que o diretor também atuaria.O Homem que Amava as Mulheres (1977): as mulheres foram a grande paixão de Truffaut, que resolve homenageá-las com um homem que as amava tanto que elas se tornaram a razão da extinção de sua existência.Os Incompreendidos (1959): o primeiro filme de Truffaut foi também o primeiro da série Antoine Doinel e um dos primeiros da nouvelle vague, seu personagem mais icônico vivido pelo ator Jean-Pierre Léaud, da infância até a idade adulta. É um filme triste e reflexivo.
Writer, traveler and above all, curious about many subjects. She has studied cinema since 2002 and is a Specialist in Cinematographic Studies from UNICAP. Founder of the blog Purviance and the website Cinemaclássico. She loves Charles Chaplin, Raj Kapoor and constantly browses films from all over the world.