Explore os melhores filmes de Liv Ullmann, a musa de Ingmar Bergman e ícone do cinema. Descubra performances marcantes que tornaram sua carreira inesquecível
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Liv Ullmann é muito mais do que uma atriz; ela é uma lenda viva do cinema escandinavo e mundial. Com sua atuação marcante e profundidade emocional, ela conquistou o coração de críticos e espectadores ao longo de décadas. Colaboradora próxima do renomado diretor Ingmar Bergman, Liv não apenas brilhou nas telas como também deixou um legado incontestável no teatro e na direção.
Seus filmes são verdadeiras obras-primas que exploram temas universais como amor, solidão e identidade, sempre com um toque de sensibilidade humana. De dramas intensos a histórias envolventes, cada obra em sua filmografia reflete seu talento extraordinário e versatilidade.
Neste artigo, selecionamos os melhores filmes de Liv Ullmann , destacando suas performances inesquecíveis e os momentos que definiram sua carreira. Prepare-se para conhecer ou relembrar clássicos que continuam a inspirar cineastas e amantes do cinema até hoje.
Persona (1966), de Ingmar Bergman: A enfermeira Alma (Bibi Anderson) cuida de Elisabeth Vogler (Liv). Aos poucos a relação entre as duas vai mudando, e Alma passa a falar a sua paciente sobre sua vida, desejos e até mesmo segredos. Alma percebe que sua personalidade está sendo submergida na pessoa de Elisabeth.A Hora do Lobo (1968), de Ingmar Bergman: Segundo Bergman, “Hora do Lobo é o espaço entre a noite e a madrugada. A hora em que a maioria das pessoas morre, e que a maioria das pessoas nasce, e que os pesadelos são reais e que a angústia nos persegue”. Um pintor e sua esposa vão morar em uma ilha afastada da sociedade. Lá conhecem um grupo de pessoas que os faz relembrar angústias do passado e questionar a própria lucidez. Um dos melhores terrores psicológicos de todos os tempos.Vergonha (1968), de Ingmar Bergman: Durante a guerra civil, um casal de músicos foge para uma ilha, mas logo são descobertos pelos soldados.A Paixão de Ana (1969), de Ingmar Bergman: Andreas (Max von Sydow) se isola em uma ilha para tentar lutar contra a dor da separação recente. Chegando lá conhece Anna (Liv), uma mulher que teve uma perda terrível: a morte de seu filho e marido. Os dois se envolvem mas nem tudo parece correr bem na ilha.Gritos e Sussurros (1972), de Ingmar Bergman: Três irmãs buscam lidar com a morte iminente de uma delas, que está no leito de morte. Mas as relações que estavam já abaladas pioram cada vez mais. O filme traz uma das fotografias mais marcantes utilizadas pelo diretor. O uso excessivo da cor vermelha amplia a agonia sentida pelas irmãs e em algumas cenas temos a sensação de estarmos dentro de um quadro renascentista.Face a Face (1976), de Ingmar Bergman: Jenny, uma psiquiatra, sofre de depressão e é assombrada com visões de uma velha senhora. Começar um caso com um médico casado só faz piorar seu caso e ela chega a tentar o suicídio.Sonata de Outono (1978), de Ingmar Bergman: Única vez em que o diretor trabalhou com Ingrid Bergman, traz o difícil relacionamento entre uma mãe pianista e sua filha emocionalmente fragilizada. O filme contém uma bela fotografia repleta de closes que amplificam os sentimentos contraditórios das protagonistas. É um filme sobre os relacionamentos familiares mal resolvidos.Os Emigrantes (1971), de Jan Troell: Uma família sueca que migra para a América por volta de 1850.
Writer, traveler and above all, curious about many subjects. She has studied cinema since 2002 and is a Specialist in Cinematographic Studies from UNICAP. Founder of the blog Purviance and the website Cinemaclássico. She loves Charles Chaplin, Raj Kapoor and constantly browses films from all over the world.