22 de maio de 2025

Judy Garland: Os Grandes Amores da Estrela de “O Mágico de Oz”

Descubra os amores marcantes de Judy Garland, estrela de “O Mágico de Oz”, e como seus relacionamentos afetaram sua vida e carreira em Hollywood.

judy garland

Poucas estrelas de Hollywood carregam um legado tão intenso e comovente quanto Judy Garland. Conhecida mundialmente por seu papel icônico como Dorothy em O Mágico de Oz, a atriz e cantora brilhou nos palcos e nas telas, mas viveu uma vida pessoal marcada por paixões intensas, relacionamentos turbulentos e corações partidos. Neste artigo, vamos explorar os grandes amores de Judy Garland — histórias reais que revelam o lado humano por trás da lenda.

De casamentos conturbados a romances breves e intensos, os amores de Judy Garland ajudam a compreender suas dores, suas buscas por afeto e sua luta constante por estabilidade emocional. Ao mergulhar nesse lado íntimo de sua trajetória, revelamos não apenas os homens que marcaram sua vida, mas também como essas experiências amorosas influenciaram sua arte, sua fama e seu sofrimento silencioso.


David Rose – músico (1941-1943)

Judy e seu noivo, David Rose. Foto: Divulgação.

David a consolou Judy quando ela perdeu um namorado para Lana Turner (Artie Shaw). Começaram a sair juntos e a mãe da atriz tentou impedir, pois ele já era separado e ela muito jovem. Mas foi o fato de ser mais velho e experiente que atraiu Judy. Garland fugiu durante as filmagens de Babes on Broadway para se casar. Para sua família e estúdio, deixou somente um bilhete que dizia: “Estou muito feliz por Dave e eu termos nos casado – dê-me um pouco de tempo e voltarei para terminar o filme com uma tomada por cena. – Amor, Judy”.

Todos concordaram em que o casamento foi mais para se libertar de sua mãe do que propriamente por amor. Eles foram morar na mansão de Jean Harlow. Mansão considerada assombrada, pois o marido de Jean suicidou-se lá. Ela engravidou, mas o estúdio e sua mãe decidiram que não era a hora. Seu marido também apoiou a decisão. Judy sentiu-se sozinha e triste por não respeitarem-na e jamais perdoou David por isso.

Vincente Minnelli – diretor (1945-1951)

Judy e Vincente Minnelli comemorando o 23º aniversário dela.

Judy e Minnelli se conheceram através de Arthur Freed, produtor da MGM. Tornaram-se amigos e logo estavam saindo juntos. Durante as filmagens de Meet me In St. Louis (Agora Seremos Felizes), o caso começou a ficar mais sério. Ela gostava do jeito dele, da sua calma, de sua capacidade de acalmá-la. Minnelli era bissexual e ela sabia disso.

Casaram-se e logo ela engravidou. Ele a tratou como uma princesa desde que soube da gravidez. Os críticos cochichavam que o bebê seria “imaculado” (filho de Dorothy com um homossexual). E todos ficaram surpresos quando Liza nasceu com os olhos e as bochechas do pai e o nariz empinado da mãe.
Foi um período um tanto quanto calmo para ela, exceto pela depressão pós-parto. Ela tinha dado um tempo na ingestão de pílulas. Quando reiniciou as filmagens, o vício retornou.
Minnelli tentou fazer com que Judy se controlasse, porém, depois de um tempo, nada surtia efeito e ele cansou-se. A guarda de Liza ficou compartilhada. Durante suas brigas e crises, o casal mantinha a garotinha afastada.

Sidney Luft – empresário (1951-1964)

Judy conheceu Sid quando estava hospedada no Hotel Carlyle. Ele tinha sido casado com Eleanor Power. Depois de muitos desencontros, casaram-se. Em termo de personalidade, Sid era totalmente diferente de Minnelli.
Ele tornou-se seu empresário também, ajudando-a no período em que ela esteve afastada das telas. Tiveram dois filhos, Lorna e Joey. Depois, começaram as crises, também devido à dependência dela em remédios. Além do quê, as brigas começaram a ficar violentas, com um batendo no outro. Ele exigiu a guarda dos filhos. A briga se arrastaria por anos a fio, com Judy ganhando a guarda.


Mark Herron – ator (1964-1967)

 

Judy conheceu esse ator de papéis coadjuvantes numa festa. Ele tinha 33 anos e ela ficara encantada, decidindo trabalhar com ele numa peça. Os planos não deram certo.
Depois de uma internação, ela assumiu o romance e o apresentou como seu marido. Depois que ele estreou uma peça, anunciaram a separação, depois de comentários baixos (trocados através da imprensa) um contra o outro.


Mickey Deans – playboy (1967-1969)

Judy e Mickey casaram-se em 1969, depois de seu divórcio com Mark. Em seu último ano de vida, Judy parecia mais sensível que nunca. Nenhum astro compareceu à cerimônia que foi realizada em Londres. Ele era reconhecidamente um playboy, assim como o marido anterior da atriz.
Embora sorrissem muito em público, o casal brigava constantemente. Ela estava recorrendo a drogas cada vez mais pesadas. Num especial que fez para a TV britânica, olhando para Mickey, cantou uma canção “Pela primeira vez na vida tenho alguém que precisa de mim”.

 

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